Ou por quê nos deixamos levar pela auto-confiança e aparência de alta produtividade e competência?
O
time estava totalmente perdido em campo, mas a torcida cantava “eu sou
brasileiro com muito orgulho, com muito amor”. Cegos ou arrogantes em não
reconhecer nossa incompetência traduzida em erros básicos e definitivos.
Alguns
especialistas apontam o complexo de vira-lata do brasileiro como um impedimento
a sua plena capacidade de alcançar o sucesso e o reconhecimento de sua própria
nação. Acontece muito de um artista brasileiro, depois de muitos anos de “estrada”,
alcançar algum sucesso primeiro no Exterior, para depois ser descoberto pelos
seus irmãos de nacionalidade.
Remete-nos
aquele chavão “santo de casa não faz milagres”, ou até “casa de ferreiro,
espeto de pau”. Será que isso acontece por que, em algum grau, invejamos aquele
nosso conterrâneo que, depois de muito esforço e dedicação, alcança o
reconhecimento, ou algum tipo de “sucesso”, sempre passageiro e instantâneo.
Não
somos totalmente idiotas, isso é fato. Mas esse país precisa de um choque de educação
para descobrir seus líderes e espelhar suas ações em trajetórias vitoriosas,
olhando primeiro, para o suor e a luta por um lugar ao sol.
O
lado positivo da frustração é o amadurecimento. Ir de encontro aos seus erros
sempre traz uma reflexão e para isso é preciso o recolhimento. É como deixar
todas as confusões do seu dia-a-dia e ir dormir. Depois de um sono reparador,
vamos agora mais calmos, repensar o que aconteceu com a nossa brava gente
brasileira.